AS
BASES DO CASAMENTO CRISTÃO (GN.2,24-25)
As Bases do casamento cristão estão descritas no
texto da instituição da família, em Gn.2:18-23. Neste texto vemos o Senhor
declarando que a razão geradora da família foi a “solidão do homem”, “a
necessidade de companheirismo”.Se Deus teve este objetivo em mente ao criar a família, nós também devemos perceber este sentimento de solidão em nós, e a necessidade “legítima” de encontrarmos um(a) companheiro(a) para nos casarmos. O companheirismo deve ser uma razão básica e forte para enfocarmos a decisão de casarmos com quem pretendemos. As quatro bases para o casamento cristão são as colunas sob as quais o lar cristão deve ser edificado. A não observância do cumprimento destes princípios trará consequências com as quais todo casal não deseja conviver. Vejamos quais são estas quatro bases e seu significado. 1ª Base – O “DEIXAR” – “Por isso deixa o homem pai e mãe”: a. É um deixar geográfico – não morar junto, nem tão perto; b. É um deixar emocional – cortar o cordão umbilical e assumir a vida; c. É um deixar financeiro – não depender financeiramente dos pais e parentes; d. É um deixar para o noivo e a noiva – Estabeleça a nova escala de prioridades. (Deus, Cônjuge, Filhos, Trabalho, Pais, Igreja); e. É um ato público – tudo o que acontece no mundo físico repercute no mundo espiritual. Case na igreja recebendo a benção sobre a “aliança”; f. Produz um contexto para crescimento – O casamento exige amadurecimento e crescimento em todas as áreas de nossa vida; g. Implica que a dependência entre pais e filhos é temporária – A dependência e a obediência aos pais cessa após a cerimônia de casamento, continua a “honra” e o “amor” aos pais. Os pais não devem interferir ou controlar a vida de seus filhos. 2ª Base – O “COMPROMISSO” – “se une à sua mulher”: a. É um relacionamento permanente – Contrato cessa, “aliança” não; b. É um relacionamento monogâmico – O amor não suporta rivais; c. É um relacionamento exclusivo – Temos a segurança de ser e pertencer ao outro exclusivamente. 3ª Base – A “UNIDADE” – “tornando-se, os dois uma só carne”: a. Para haver unidade, são necessárias duas pessoas; b. Não significa que cada um perca sua identidade; c. Não significa que o mais fraco seja dominado pelo mais forte; d. Cada um continua sendo o que é, e muito mais, por ser complementado pelo outro; e. Durante o período de namoro e noivado a unidade espiritual deve ser desenvolvida; f. É uma expressão física. 4ª Base – A “INTIMIDADE” – “ ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam”: a. A intimidade espiritual – vida devocional do casal; b. A intimidade intelectual – podem opinar, apresentar juízos, declarar sentimentos, sem receio; c. A intimidade emocional – nutrem e manifestam amor e bondade; d. A intimidade física – não têm vergonha do sexo; desenvolvem comunicação e prazer sexual. |
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
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